“Césio, o camaleão” é uma das 70 animações brasileiras escolhidas no festival esse ano — por Caíque Pereira
Quem nunca engoliu uma mosca por acidente? O instinto é engasgar com o susto e cuspir em seguida. É o oposto do que faria Césio, um camaleão simpático, que tem os insetos na sua dieta particular. Certo dia, ele come uma mosca, sem imaginar que a digestão o levaria por uma viagem nada convencional.
Essa é a história de “Césio, o camaleão”, curta-animado feito por Caio César Coutinho, do 5º período de Belas Artes na Rural, ao lado de outros colaboradores. O produto foi escolhido pelo Festival Internacional de Animação do Brasil 2017, o Anima Mundi, segundo maior festival de animações do mundo e o maior da América Latina.
“A produção foi muito divertida, todos faziam seu primeiro curta e isso acabou nos tornando uma família”, detalhou Caio César, aluno no campus Seropédica da universidade. “No inicio, ficávamos presos à realidade e, aos poucos, fomos nos soltando até ser o que foi. Ser visto por tantas pessoas em um evento como esse, que junta tantos talentos, é muito incentivador e emocionante.”
Por volta de 1200 filmes foram inscritos e só 345 selecionados — 70 são brasileiros —, incluindo “Césio”, feito no Estúdio Escola de Animação, da empresa Baluarte Cultura. O curta está na categoria Futuro Animador, filmes vindos de cursos livres e oficinas de animação por todo o mundo. Esse ano, a 25ª edição do Anima Mundi acontece entre os dias 18 e 23 de julho no Rio, e 26 e 30 de julho em São Paulo.
Assista ao filme: